Gestor de obras: qual sua importância e principais responsabilidades?
Por: Prática Engenharia - 09 de Setembro de 2021
Já reparou em quantas etapas compõem o planejamento, execução e monitoramento das obras? Dependendo do porte do projeto, várias equipes podem trabalhar simultaneamente. Por isso, é importante contar com um gestor de obras para coordenar todas estas atividades.
Cabe a ele identificar cada um dos processos, além de certificar-se de que todas as etapas sejam cumpridas, garantindo o bom andamento da construção.
Mas afinal, qual é a importância desse profissional e quais são suas atribuições? Para saber mais sobre o tema, continue a leitura!
Qual é o papel do gestor de obras?
O gestor de obras possui incontáveis responsabilidades, dentre elas, a de equilibrar o tripé de prazo, custo e qualidade. Ou seja, ele deve garantir que as obras sejam entregues dentro do prazo estabelecido, cumprindo o orçamento elaborado e com a qualidade esperada.
Apesar de serem vistas como coisas separadas, é importante lembrar que cada ponta desse tripé afeta diretamente a outra. Afinal, um projeto que não respeita prazos custa mais caro. Isso pode fazer com que os profissionais optem por materiais mais baratos e contratações menos capacitadas, impactando o resultado final da obra.
É por isso que, além das habilidades técnicas, o gestor de obras também deve possuir algumas habilidades comportamentais. Como, por exemplo, possuir boa comunicação, ser organizado, espírito de liderança, habilidades gerenciais e capacidade de planejamento.
Além disso, um gestor de obras também se destaca por sua criatividade e capacidade de evitar problemas. Ou seja, essas características são fundamentais para eliminar futuros problemas e alcançar melhores resultados.
Quais são as responsabilidades do gestor de obras?
1. Estudo de viabilidade
Dentro da fase de planejamento, a primeira tarefa do gestor de obras é realizar o estudo de viabilidade. No estudo de viabilidade são analisadas as opções de terreno e projeto disponíveis, para que seja escolhida a melhor opção para o cliente.
Além disso, é nessa etapa que o gestor de obras deve entender o potencial de retorno financeiro do empreendimento. Dessa forma é possível analisar se sua execução valerá a pena ou não, se prevenindo de projetos com custo-benefício ruins.
2. Estudos preliminares de obras
Durante os estudos preliminares de obras, são alinhadas informações e propostas soluções considerando o local onde a obra será executada.
Unindo esses dados aos dados obtidos no estudo de viabilidade, além do potencial construtivo é possível estabelecer uma previsão do fluxo de caixa da obra.
Nesse sentido, é possível obter dados como:
- taxa interna de retorno;
- exposição máxima de caixa;
- lucro.
Aqui é importante frisar que, por mais que o lucro seja fundamental, um dado importante para o gestor de obras é a exposição máxima de caixa. Afinal, é ele que indica quanto capital será necessário durante a execução da obra. A partir destas informações, é possível fazer o cálculo do custo do empreendimento.
3. Orçamento e planejamento de obras
Depois de realizar os estudos e entender em quais obras há melhor taxa de retorno, é hora de partir para o orçamento e planejamento.
Essa é uma etapa desafiadora, mas que, com as ferramentas corretas aliadas ao conhecimento, consegue garantir o sucesso da obra.
Isso porque é durante o planejamento que ocorre a organização dos processos, o levantamento de quantitativos, estudo dos custos diretos e indiretos, além da elaboração dos cronogramas físico e financeiro.
Quer saber sobre o orçamento e planejamento de obras? Então não deixe de conferir o nosso Ebook: Como fazer um bom orçamento de obras e melhorar a lucratividade
4. Gestão da mão de obra
Quanto maior é a obra, maior é a necessidade de equipes grandes e diversificadas. O papel do gestor é garantir que todos os colaboradores estejam alinhados e tenham acesso às informações que precisam para tomar boas decisões.
Um bom gestor deve ser capaz de motivar e engajar suas equipes, certificando-se de que todos compreenderam qual é o objetivo final. Além disso, ele também precisa prezar pela qualidade e produtividade das execuções, sem descuidar da geração de resíduos.
5. Administração econômica
Já reparou quanto dinheiro as obras movimentam? Contratação de funcionários, compras de materiais, aluguel de equipamentos, taxas e impostos são alguns exemplos dos gastos que envolvem as atividades da construção.
Por isso, o gestor também precisa ser capaz de administrar a quantificação, compra, recepção, estocagem e aplicação dos materiais. Através das práticas de administração econômica, este profissional consegue reduzir o desperdício e desenvolver uma gestão de compras mais eficiente.
6. Administração financeira
A lucratividade das empresas de construção só é possível quando há uma boa administração financeira. Nesse sentido, ela deve incluir:
- controle contábil das notas fiscais;
- controle de admissão e demissão de funcionários;
- apropriações de custos por etapas de obras;
- folhas de pagamento dos empregados;
- recolhimento de impostos.
Além disso, também fazem parte da administração financeira as tarefas às regras fiscais, contábeis e jurídicas.
É através dos dados obtidos na gestão financeira que o gestor identifica os limites financeiros que, por sua vez, determinarão a projeção para os limites econômicos.
- Leia também: Qual a importância da previsibilidade financeira em obras?
7. Segurança
A preocupação com a segurança deve aparecer no topo da lista de qualquer gestor de obras. Cabe a ele garantir a segurança para seus colaboradores, da estabilidade da obra e da edificação futura e para os futuros usuários daquela construção.
Para isso, além de seguir todas as normas de qualidade ele também pode utilizar recursos como a Análise Preliminar de Risco, Ficha de Verificação de Serviço, Diálogo diário de segurança, entre outros.
8. Cronogramas
Uma gestão eficiente deve ser capaz de cumprir os prazos estabelecidos durante a fase de planejamento. Contudo, como fazer isso quando ocorrem imprevistos? Através da gestão de obras!
Com o monitoramento diário é possível identificar riscos e prevenir erros que podem impactar todo o andamento da obra. Além disso, garante que os prazos de cada etapa sejam cumpridos, impedindo que um atraso gere um efeito dominó gigantesco.
9. Controle de contratos e propostas
Alguns gestores também assumem as responsabilidades de elaborar e acompanhar propostas, além de realizar procedimentos administrativos. Sempre buscando oferecer a melhor experiência para o cliente na área da construção civil.
Como um software pode contribuir para o bom desempenho do gestor de obras?
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Além disso, conta com relatórios que facilitam o entendimento das informações, melhoram a comunicação entre equipes e colaboram para uma tomada de decisão mais assertiva e mais ágil. Solicite uma demonstração gratuita e conheça o jeito mais fácil de economizar tempo e ter mais controle na sua gestão de obras.
Conclusão
Em conclusão, o papel do gestor de obras é fundamental para o bom andamento da obra. Afinal, é dele a responsabilidade de zelar pelo planejamento das ações, a definição de suas metas e a correta alocação de recursos humanos, tecnológicos, financeiros e de infraestrutura, entre outros.
Sabemos que cada empresa possui um método de divisão própria de trabalho. Dessa forma, nem todo gestor de obras vai necessariamente realizar todas as tarefas que listamos acima.
No entanto, isso não significa que a rotina de trabalho é mais leve só porque ele desempenha menos atividades. Por isso, contar com ferramentas que otimizem a rotina de trabalho é fundamental para que o gestor de obras realize suas tarefas com mais rapidez, autonomia e qualidade.
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