Planejamento de obras: como montar o seu em 5 passos

Planejamento de obras: como montar o seu em 5 passos

Por: Prática Engenharia - 17 de Dezembro de 2023

Existem várias maneiras de realizar um planejamento de obras. Dentre essas possibilidades podemos citar duas delas. A primeira é baseada nos custos do projeto, e a segunda se refere ao cronograma de execução.

Por isso, iremos te passar 5 passos úteis para que o gestor planeje a execução da obra da melhor forma.

Vamos lá!

1. Organize as atividades e serviços no planejamento de obras

Primeiramente, essa é a etapa que deve preceder as demais. Nela ocorre a definição do método construtivo e do cronograma da obra como um todo, com todos seus detalhes.

Com o método construtivo definido é hora de dividir e sequenciar a obra em etapas e tarefas. Durante o cálculo do tempo necessário uma dica é acrescentar uma margem de segurança para eventuais diversidades.

Portanto, por mais difícil que seja, evite organizar atividades que tenham total dependência de outras (atividades com precedência). Caso uma delas falhe, as chances de atrasar todo um setor da obra aumentam bastante.

Dessa forma, após a divisão e sequenciamento é realizado o levantamento dos serviços a serem executados. Durante a definição desses serviços, o gestor pode chamar os responsáveis por cada frente de trabalho para obter medidas mais realistas de tempo de execução e de recursos necessários.

A criação da hierarquia ainda dilui a responsabilidade e favorece a cobrança por cumprimento de prazos.

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2. Levante os quantitativos no planejamento de obras

Após a identificação dos serviços realizado na etapa anterior, é necessário levantar as quantidades de cada serviço. Esse levantamento serve de base para o orçamento dos insumos, tais como materiais, mão de obra, dimensionamento de equipes e equipamentos. Ponto esse de muita importância no planejamento de obras.

O levantamento pode ser feito no local no caso de uma reforma ou pelo projeto arquitetônico no caso de uma construção. Este é um processo trabalhoso, que exige bastante atenção e organização, pois um erro nesta etapa, pode acabar se propagando por todo o planejamento. Uma dica é manter a memória dos cálculos, visando facilitar o entendimento e identificar possíveis erros.

3. Levante Custos Diretos

Ainda assim, após o levantamento dos serviços e de suas respectivas quantidades, é hora de levantar os custos diretos.

Para isso deve-se multiplicar as quantidades de serviços pelas suas composições de custos unitários. Dessa forma, será possível encontrar uma estimativa de custos com mão de obra, materiais e equipamentos para cada serviço e para a obra toda.

4. Tenha atenção ao Cronograma físico

O cronograma físico é a estimativa de tempo que as atividades da obra levarão para serem finalizadas. Nesse cronograma também estão inclusos o sequenciamento, baseado nas datas de início e fim das atividades.

Esta etapa, apesar de estar ligada ao levantamento de quantitativos, possui um aspecto gerencial, fazendo parte da gestão da obra. Sua criação envolve decisões quanto à relação tempo-custo tanto para elaboração quanto para o acompanhamento da obra.

Portanto, é importante lembrar que dificilmente o cronograma ocorre como planejado, ocasião que entra a habilidade de quem está no controle das decisões.

Por exemplo, pode faltar algum tipo de material por algum motivo, tornando necessárias alterações no sequenciamento de alguma parte da obra.

5. Elabore o Cronograma financeiro

Elabora-se um cronograma financeiro em função do cronograma físico e da disponibilidade financeira da empresa. Por isso é importante para facilitar a visualização do calendário de receitas e despesas do projeto.

Dessa forma, seguindo esse cronograma, a empresa pode se preparar financeiramente e controlar as entradas de receitas e os pagamentos das despesas. Dessa forma é possível verificar os períodos de superávit ou déficit no fluxo de caixa.

Falta de uma estratégia no planejamento

A ausência de uma estratégia robusta no planejamento de obras pode acarretar impactos significativos na eficiência e no custo geral do projeto. A prevalência de atividades manuais e a falta de produtividade são desafios cruciais que podem resultar em aumentos substanciais nos custos e desperdícios de recursos na construção civil.

FONTE: https://maiscontroleerp.com.br/

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